A criança em gestação comunica-se com o mundo externo, principalmente com os pais. Está profundamente atenta ao relacionamento conjugal e ao amor e desamor entre seus pais. Sabe dos pensamentos e das intenções dos pais e quer ser o elo de união entre eles.
Desde a concepção, a criança revela que o sentido de sua vida é o amor e que ela tem como primeiro sentido existencial a união e a fortificação dessa relação de amor entre seus pais. Quando esse amor não acontece, a criança se sente inútil e inicia com programações simbólicas de auto-destruição.
Ao iniciar sua auto-agressão, muitas vezes, já no útero materno, a criança enrola o cordão umbilical no seu pescoço. E então, mais tarde, tenderá a ter dores de garganta, infecções respiratórias, problemas na tireóide...
Enfim, para as doenças ou os problemas que se manifestam na vida de qualquer pessoa, o inconsciente apresenta sempre uma explicação que está em correlação com as autoprogramações de doenças ou desequilíbrios.
Exemplos:
Uma cena de desentendimento grave dos pais, ou idéias de separação entre os mesmos pode ser concretizada na mente da criança. Para a criança não importa qual dos dois pais tem razão, uma vez que quer apenas a união dos dois.
Uma mãe magoada, que se fecha para o amor conjugal - a criança, como resposta, aprende que não deve amar, e se fecha para o amor, para os outros, para o mundo, isolando-se de todos e de tudo.
Existe ainda outro agravante: os sofrimentos programados pela criança se externam durante toda a vida em males físicos e psicológicos e são de certa forma reforçados, cada vez que na vida aparecem situações similares de desamor.
Por sua vez os filhos de casais em desentendimento, além de sofrerem a dor profunda do desamor entre seus pais, identificam-se à sua desunião e às suas doenças, passando os males para a próxima geração...
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